quarta-feira, 18 de julho de 2012

eu fui dado por morto mas estou vivo



Eu fui dado por morto por mim mesmo mas estou vivo pros outros. Na verdade existe um chamado de Cristo para a morte diaria, mas eu exagerei quando queria mesmo era morrer nao com a vida mas para a vida. nao para os caprichos mas para o desesspero meu mesmo. Ninguem sentiu isso, existe portanto uma capacidade  enorme de sermos e nao sermos percebidos e nos tornamos invisiveis para os mais atentos ou insensiveis ou desatentos olhar mais proximo que seja. nao existe  apenas a mulher invisivel existe tambem o homem  invisivel. Foram dois dias ou tres sem dormir, sem parir evidencias de sinais vitais, um desejo de afundar, de empoçar mais e mais sem molas como diria aquela autora. Eu queria  ficar encavernado, minha solidao nao era mais de pesquisa era real e existencial.  Surgiu um amor tao amargo que fel era perfume perto dele. E nada mudava aquilo, me fechei, me isolei me desamei por completo e nao deixei nem perto chegar o amor  de ninguem, quanta dor em um só quanta magoa em um so dia ou dois no maximo. Me expus ao maximo ao meu isolamento sofrimento e desvalor. Onde eu fosse nao tinha gestos tinha empurrão, nao tinha sensibilidade mais tinha desabraços...é duro ser estátua , é duro endurecer e numa missao dupla vem junto a falta de docilidade consigo e com a vida. Muita culpa, muito odio e nenhuma solução porque nada e ninguem resolve o que nao de nada nem de ninguem é seu, ou melhor é mais do que é um seu com aço, com dor com lamina e sem flor.
Então uma volta de bicicleta um encontro com a natureza que nao te julga, um respirar fundo da graça, um dia atras do outro, uma literatura graciosa, a leitura do amor do Pai na vida do Filho, a prece o cheiro o recreio das dores a volta ao eu  sem odio e a possibilidade do perdao, de perdoar-se de perdoar os imperdoados o fazer o caminho de volta  quando entao isso se torna possivel e a vontade de dizer, realmente isso é que importa a graça para os sobreviventes. Quando a vida te pega de jeito, e te faz no tribunal existencial considerar-se definitamente culpado sai de baixo ou vai pra baixo porque sao dois dias ou tres anos concentrados pura e simplesmente nas impossibilidades, porque tudo gira mal e gira em torno da dor que pra rimar que horrar voce nao acha o elevador nem lacerda que te leve pra cima de novo. Quero neste hoje como sobrevivente da graça. ter nele o especial olhar de Jesus sobre  eu como dependente do Seu amor....assim é sempre melhor, assim eu vou em frente, vamos em frente? isso não é uma pergunta é uma prece

Um comentário:

Ana Barros disse...

Muitas vezes mergulhamos numa imensa solidão interior que nos faz sentir "invisíveis". Entretanto, estamos na mira daqueles que nos amam verdadeiramente e sob a proteção do Pai Maior.Colorir a vida com as cores que temos e manter ainda que difícil um coração alegre é o que nos faz seguir em frente...